Autores

ADELINO GOMES, jornalista, 65 anos. Experiências profissionais em Rádio, Televisão e jornais (integrou a equipa inicial do Público). Provedor do Ouvinte da rádio pública (2008- 2010). Mais de uma dezena e meia de prémios, a maioria por reportagens em zonas de conflito armado.


ADRIANO GOMES fez o primeiro curso de fotografia em Contuboel, na Guiné-Bissau. Em 92 fez o curso de Televisão e Vídeo, na ETIC, em Portugal. Documentalista no Ministério da Agricultura da Guiné, em 1996 faz a primeira exposição de fotografia “Olhar sobre a Mulher do Sul” para o CIDAC. É editor de imagem na Delegação da RTP na Guiné-Bissau, desde 1998.


ADRIANO MIRANDA nasceu em Aveiro em 1966. Fotógrafo do jornal Público desde 1996 foi editor da secção de Fotografia entre 2001 e 2005. Tem vários livros de fotografia publicados e expõe regularmente.


ALAIN CORBEL. Nascido na Bretanha (França), viveu uma década em Portugal, onde publicou duas dezenas de livros na área da reportagem, banda desenhada e livros infanto-juvenis, como “A viagem de Djuku” ou “A máquina Infernal” (Ed. Caminho), ambos escritos por ele. Com o escritor Pedro Rosa Mendes, publicou dois livros de reportagens, de iniciativa da ACEP: “Ilhas de Fogo” em 2002 e “Madre Cacau” em 2004. Publicou, em 2007, o livro “Notícias do Quelele, Bairro de Bissau”, resultado de uma colaboração com duas escolas públicas do bairro do Quelele (Guiné-Bissau). http://noticiasdoquelele.blogspot.com/  

ALEX GOZBLAU ilustra desde 1999, trabalhando essencialmente para a imprensa portuguesa (Expresso, Público, Sábado, Visão, Diário de Notícias, entre outros). Publicou também livros ilustrados em diversas editoras (Caminho, Gailivro, Texto, Assírio & Alvim, Meiosdarte). Tem assinado a autoria de capas de livros, discos e cartazes para múltiplas editoras. Paralelamente à ilustração, co-realizou uma curta-metragem de animação ("Café", com João Fazenda). Algum do seu trabalho pode ser visitado em www.gozblau.com


ALEXANDRA LUCAS COELHO nasceu em Dezembro de 1967, em Lisboa. Foi jornalista da RDP e actualmente é jornalista do Público, onde integra a equipa Grandes Repórteres. Em 2001 começou a viajar regularmente pelo Médio Oriente e Ásia Central. Em 2005-2006 esteve seis meses baseada em Jerusalém como correspondente. Em 2007 publicou “Oriente Próximo” (Relógio d’Água), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos, e em 2009 “Caderno Afegão” (Tinta-da-China), um diário de viagem e em Outubro de 2010 publicou “Viva México” (Tinta-da-China).


ALEXANDRA PRADO COELHO é jornalista do Público desde a fundação deste, em 1990. Nascida em 1967 em Lisboa, licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou na secção de Política Internacional daquele jornal durante 16 anos, tendo feito reportagens sobretudo no mundo árabe e muçulmano – de Israel ao Irão, passando pela Argélia e pelo Afeganistão, onde acompanhou os primeiros momentos da guerra que se seguiu aos atentados de 11 de Setembro. É autora, com o fotógrafo Daniel Rocha, de um livro sobre a comunidade muçulmana em Portugal, “Muçulmanos em Portugal – Onde fica Meca quando se olha de Lisboa?”. Em 2006 passou para a secção de Cultura, onde tem abordado diversos temas, com destaque recente para os da arquitectura e urbanismo.”


ALEXANDRE CONCEIÇÃO (Xan) é licenciado em Educação Física. Os seus trabalhos de fotografia têm sido publicados em jornais cabo-verdianos como o Expresso das Ilhas, O Liberal, A Semana, bem como nas revistas Afro, Panu di terra, Uhau. É autor de poemas e textos publicados em jornais e edições colectivas. Dedica-se à fotografia na comunidade caboverdiana em Portugal há dois anos. Nascido a 6 de Agosto de 1950 em Pedra Badejo, Santiago de Cabo Verde.


ALFONSO ARMADA (Vigo, 1958), jornalista e escritor, trabalhou no Faro de Vigo e no El País (onde cobriu a guerra da Bósnia e foi correspondente em África). Está há mais de uma década no diário ABC (era correspondente em Nova Iorque aquando do ataque contra das Torres Gémeas), onde, para além de repórter, dirige o mestrado de jornalismo. É também um dos promotores da revista digital Frontera D. Escreve e dirige peças de teatro. Tem publicado poesia em espanhol, galego e romeno, e livros de reportagens e viagens, como “Cuadernos africanos”, “El rumor de la frontera” (viagem ao longo da fronteira entre Estados Unidos e México), “Nueva York, el deseo y la quimera” e, o mais recente, “Diccionario de Nova York”.


ANA CRISTINA PEREIRA licenciou-se em Comunicação Social na Universidade do Minho. Trabalha no Público desde 1999. É autora de “Meninos de ninguém”, um livro de reportagens sobre crianças e jovens desprotegidos e/ou delinquentes.


ANA DIAS CORDEIRO, jornalista do Público. Desde 2002, na secção Mundo, com reportagens em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e França. Desde 2009, na secção de Cultura. Passou antes disso pela revista Visão e a Rádio França Internacional em Paris (1997-2002). Em Londres, entre 1994 e 1997, foi freelancer no serviço mundial da BBC e colaboradora do Público e da Antena 1.


ANA FILIPA OLIVEIRA, 25 anos, licenciou-se em Jornalismo na Universidade de Coimbra. A paixão pelas viagens levou-a a viver em Roma e, mais recentemente, em Macau onde trabalhou no Jornal Tribuna de Macau. De regresso a Portugal, realizou o estágio InovMundus na ACEP, onde permanece desde então, desenvolvendo projectos na área da comunicação. É mestranda em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Nova de Lisboa.


ANA GRAVE, Porto e Gaia, cidades da infância. Estas, Aveiro, Genebra e Barcelona, cidades-escola. Portugal, agora, casa-design (gráfico, o preferido).


ANTÓNIO JORGE GONÇALVES nasceu e vive em Lisboa. O seu trabalho divide-se entre a banda desenhada, o cartoon editorial, o teatro e o desenho digital ao vivo. Na banda desenhada destacam-se a série “Filipe Seems” (com Nuno Artur Silva) e as novelas gráficas “A Arte Suprema” e “Rei” (com Rui Zink). Expôs e publicou em Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França e Itália. O seu trabalho mais visível será, neste momento, o cartoon político que desenha todas as semanas para O Inimigo Público (Público). Criou cenografia para várias peças de teatro, entre as quais “O Que Diz Molero” e “Arte” (encenações de António Feio), “O Dono do Nada” (de Amélia Muge), ou “Como fazer coisas com palavras” (com Ricardo Araújo Pereira). O Desenho Digital ao vivo é uma das principais actividades nos últimos anos: integrou performances em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA com músicos, actores e bailarinos. Desenvolveu o projecto “Subway Life”, desenhando pessoas sentadas em carruagens do metro em várias cidades do mundo. www.antoniojorgegoncalves.com / www.subway-life.com


ANTÓNIO MARUJO. Nascido em 1961, licenciado em Comunicação Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Jornalista desde 1985, trabalhou em programas de Rádio e Televisão, no Expresso e no Diário de Lisboa. Em 1989, foi um dos fundadores do Público, onde se ocupa, desde então, da informação religiosa. Venceu dois prémios de jornalismo europeu e é autor ou coordenador de vários livros.


ANTÓNIO PEDRO FERREIRA é jornalista do Expresso desde 1987. Fez estudos em Paris, sob orientação dos fotógrafos da Magnum. Colaborou na Música & Som, TV Guia, O País, Agências Rush e Collectif. Publicou na Time, La Vanguardia, Cambio 16, Libération, Focus alemã e Geo. Foi Prémio Gazeta de Jornalismo em 1998 e do Clube Português de Imprensa em 2000.


BERNARDO CARVALHO nasceu em Lisboa em 1973. Estudou Design de Comunicação na FBAUL e Desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes. Fundou o atelier e a editora Planeta Tangerina, onde trabalha na área da ilustração.


CARLOS NARCISO, jornalista, nascido em 1958. Ao longo dos anos, foi deixando a alma em África, fatiada pelas emoções e pelo encantamento. Tem três filhos com uma cabindense. Vivem todos na Venda do Pinheiro. http://carlosnarciso.justfree.com


CLAIRE MALEN. Após formação em fotografia e maqueta em Paris, foi artista gráfica e fotógrafa no Pote a pote, jornal das periferias, trabalhando sobre temas como a imigração e a violência. Em simultâneo, inicia um trabalho pessoal de fotografia plástica com a identidade feminina como temática principal. Entretanto, obtém o grau de mestre em Artes Plásticas. Torna-se correspondente local (redacção e fotografia) e responsável da rubrica Campus para o jornal La Tribune – Le Progrès em Saint-Etienne. É fotógrafa freelancer há dois anos quando decide, em 2009, realizar um trabalho fotográfico e de testemunhos sobre mulheres que participam no movimento Marcha Mundial das Mulheres, disponível no site: http://enmarche2010.free.fr.


DANIEL BLAUFUKS nasceu em Lisboa em 1963. A sua formação dividiu-se entre a Ar.Co, Lisboa, o Royal College of Arts, Londres, e a Watermill Foundation, Nova Iorque. Utilizando principalmente fotografia e vídeo, é autor de livros, instalações, filmes e diários fac-similados, como “London Diaries” (1994), “Uma Viagem a São Petersburgo” (1998) e “Sob Céus Estranhos” (2002). O seu trabalho encontra-se representado em várias colecções, como a da Fundação Calouste Gulbenkian, a Colecção Berardo, em Lisboa, o Centro Galego de Arte Contemporânea, em Santiago de Compostela, o Palazzo delle Papesse, em Siena, a Sagamore Collection, em Miami, e The Progressive Collection, em Ohio. Foi o vencedor do Prémio BES Photo 2006, o mais importante prémio nacional de fotografia.


EDUARDO LOBÃO é jornalista profissional desde 28 de Abril de 1983, tendo iniciado a actividade profissional em O Globo. Ingressou em 1985 na ANOP, que antecedeu a Lusa, agência noticiosa de que foi delegado-correspondente na Guiné-Bissau (1989/94), Cabo Verde (1994/96), Angola (1996/98) e Timor-Leste (2004/07).


ENRIC VIVES-RUBIO nasceu em Barcelona, onde estudou fotografia no Institut d’Estudis Fotográfics de Catalunya. Ganhou por duas vezes bolsa da Universidade de Oviedo para o workshop de fotojornalismo da cidade de Gijón. Foi bolseiro da Universitat Autónoma de Barcelona para a realização da Diplomatura em Fotoperiodismo. Durante a formação académica assistiu o fotógrafo de arquitectura Lluís Casals, e colaborou como fotógrafo aéreo na empresa Tavisa. Em Barcelona o seu trabalho foi publicado em jornais e revistas de temáticas distintas. Entre 2004 e 2005 publicou em Portugal nos jornais Correio da Manhã e O Independente, e desde fim de 2005 fotografa para o jornal Público.


FARANAZ KESHAVJEE nasceu em Maputo (ex-Lourenço Marques), Moçambique, em 1968. Licenciada em Antropologia Social, com grau de mestre em Psicologia Social no ISCTE (Lisboa). Estudos de doutoramento em Cambridge (Reino Unido). Especializada em estudos islâmicos e representações sociais de género e identidades sociais. Crente no islão shiita ismaili, tem o blogue “Crónicas de uma muçulmana” e é consultora do

Departamento de Educação Religiosa do Centro Ismaili de Lisboa.


FERNANDA ALMEIDA, nascida em Moçambique. Jornalista da RDP África há 14 anos na área da Cultura. Licenciada em Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa


FERNANDO JORGE, jornalista, natural de Canchungo (Guiné-Bissau), editou o semanário guineense Banobero (1994/2001), foi correspondente em Bissau da RR, da TSF e da RFI, colaborou com a Lusa, AFP e com o jornal Expresso.


GONÇALO CUNHA DE SÁ tirou um BA honours em Fotografia, Cinema e Televisão na Universidade Napier, Edimburgo, onde fez também vários módulos sobre Técnicas de Comunicação, Publicidade e Linguagem Visual. Trabalha como freelancer desde 1992. Especializou-se em fotografia de Retrato e conta no seu portefólio com personalidades nacionais e estrangeiras como Oscar Niemeyer, Manoel de Oliveira, Ian Rush, Júlio Resende, Elizabete Matos, etc. Realizou exposições colectivas e individuais e está representado no Centro Português de Fotografia/Ministério da Cultura, Museu da Imagem e leiloeiras como o Palácio do Correio Velho. Os dois últimos prémios recebidos foram no Prix de la Photo – Paris 2009, nas modalidades de Retrato e Portfolio Livre/Fine Art.


HELENA OLIVEIRA nasceu em 1970 e é licenciada em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desde 2007 é Editora Executiva do Portal VER – Valores, Ética e Responsabilidade, tendo sido responsável por todo o seu planeamento editorial. Desde 2008 é também coordenadora editorial do suplemento mensal Oje Mais Responsável, dedicado aos temas da sustentabilidade e responsabilidade social. Participa, regularmente, como moderadora, em congressos e seminários sobre as várias temáticas da Responsabilidade Social e da Gestão Responsável. Obteve em 2009 o Prémio de Jornalismo Abril XXI.


ISABEL GORJÃO SANTOS é licenciada em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo do Porto e em História Moderna e Contemporânea no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). É jornalista do Público desde 1999.


ISABELLA BALENA, italiana, é foto-repórter desde 1991. Trabalha para os principais diários e semanários italianos e também para alguns jornais estrangeiros. Ocupa-se sobretudo de temáticas sociais. Realizou reportagens em algumas zonas de crise como Médio oriente, Iraque, Somália, Chiapas. Realizou também alguns projectos pessoais. www.isabellabalena.net


JAVIER MARTÍNEZ nasceu em Saragoça em 1971 e reside em Lisboa desde 2001. Formado em fotografia na Escola de Arte Ar.Co, trabalha actualmente como editor de Fotografia do Diário de Notícias, mas já exerceu a função em outros jornais diários. Publicou trabalhos em revistas como NS e NM. Desenvolve em paralelo um percurso como artista plástico, tendo mostrado o seu trabalho em diferentes galerias lisboetas.


JOÃO CARLOS ROSÁRIO, nascido há 41 anos em Cabo Verde. Pai; há 18 anos jornalista da escrita, rádio e televisão; formado em Estudos Portugueses e em Jornalismo; mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação. Observador interessado dos fenómenos que ferem os direitos e a dignidade humana. Acredito que faço a diferença por denunciar/mostrar/revelar/noticiar.


JOÃO MAIO PINTO, (Caramulo, 1974). Licenciado em Design pela Faculdade de Belas Artes do Porto, é conhecido pelo seu trabalho editorial na área da ilustração, que se encontra espalhado por diferentes editoras, jornais, e colaborações diversas (nomeadamente, Leya, Silva!designers, jornal i, atelier Mike Goes West, Mmmmnnnrrrg, Artistas Unidos, Galeria Zé dos Bois, etc). Docente no Departamento de Design da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, tem sido alvo de diversas distinções e mantém presença regular em exposições de design, ilustração e artes plásticas.


JOÃO PAULO BALTAZAR. Nasci em Angola em 1967 mas, como os meus pais não me deram tempo para que a semente dessa terra criasse grandes raízes, cresci ribatejano, suburbano e lisboeta. Estudei Comunicação Social e comecei a aprender a contar histórias na rádio há 23 anos.


JORGE GONÇALVES. Curso de fotografia na ETIC com José Fabião e Daniel Blaufuks, passagem pelos MauMaus. Trabalhos para CAM\Acarte, Danças na Cidade, T.N.D. Maria II, Artistas Unidos, Solveig Nordlund, Clara Andermatt, João Fiadeiro, Filipa Francisco, Paulo Ribeiro, Vera Mantero, Olga Roriz, Silvia Real, C.D.C.Évora, C.D.Almada, Raíz di Polon, etc.


JORGE SILVA, designer editorial. Foi director de arte d’O Independente de 1991 até 2000. Entre 1998 a 2001 foi director criativo do Salão Lisboa, organizado pela Bedeteca de Lisboa. A convite do jornal Público, criou os suplementos Y e Mil Folhas, dos quais fez a direcção de arte nos anos de 2000 e 2001. Foi também director de arte das revistas 20 Anos, Ícon e Ler. Em 2001 cria o atelier Silva!designers para desenvolver a revista LX Metrópole, da Parque Expo. O atelier é responsável pela imagem das Festas da Cidade de Lisboa e do Teatro São Luiz. Desde 2007 é director de arte do Grupo Leya.


JOSÉ MILHAZES, jornalista, historiador e tradutor, nascido em 1958 na Póvoa de Varzim. Doutorado em História. Correspondente da Agência Lusa, SIC e RDP na capital russa. Autor de artigos científicos sobre as relações entre Rússia e Portugal, bem como os livros “Samora Machel: Atentado ou Acidente?” e “Angola – o princípio do fim da União Soviética”.


JOSÉ PEDRO TOMAZ é fotógrafo profissional por acaso. O curso de arquitectura ficou por acabar, depois de um curso de fotojornalismo que o levaria a um estágio no Expresso. Passou pela Focus, Blitz, DNA e Grande Reportagem, e colabora regularmente com as revistas NS, NM e com o jornal i. Nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, a 8 de Maio de 1974.

LINA LONET DELGADO nasceu em 1965. É jornalista, colaboradora do jornal Expresso. Vive e trabalha em Berlim. Membro da equipa fundadora do jornal Público, como correspondente acompanhou o desmoronar do Bloco Leste e a reunificação da Alemanha com inúmeras reportagens e entrevistas.


LÚCIA CRESPO. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, é jornalista desde 1999 e trabalha actualmente no Jornal de Negócios. Dedica-se, sobretudo, às temáticas do empreendedorismo, responsabilidade social e gestão de empresas. Encontra-se a frequentar o mestrado “Economia Social e Solidária” do ISCTE.


LUCÍLIA MONTEIRO, fotojornalista, 44 anos, tem o Curso de Fotografia da Escola Superior Artística do Porto. Integrou as redacções dos semanários O Liberal, Expresso e O Jornal. Está na Visão desde 1994. É autora de exposições individuais e colectivas no País e no estrangeiro. O seu trabalho encontra-se igualmente disperso por várias obras literárias e colectâneas. Em 2004, recebeu o Prémio Imprensa – Troféu Beatriz Ferreira, da Casa de Imprensa.


LUÍS CASTRO é jornalista da RTP desde 1992. Foi editor de Política, de Economia e Internacional na RTP-Porto e coordenador do programa de informação “Bom Dia Portugal”, da RTP-Lisboa. Ao serviço desta estação já cobriu dezasseis guerras ou situações de conflito, das quais se destacam Iraque, Afeganistão, Angola e Timor. Anteriormente, exerceu a sua actividade na Rádio Lajes, Rádio Nova, Rádio Renascença e RDP, tendo igualmente colaborado com a Voz da América, Voz da Alemanha e BBC Rádio. Co-autor do livro “Curtas Letragens”, cuja receita reverteu para uma instituição de apoio a crianças desfavorecidas, participou igualmente em “Os Dias de Bagdade”, de Gonçalo Rosa da Silva. É, actualmente, editor executivo de Informação da RTP.


LUÍSA MEIRELES é jornalista do Expresso desde 1989. Como enviada especial, cobriu os anos do fim da União Soviética e a transição de regimes em todo o centro e leste europeu, incluindo as guerras dos Balcãs. Publicou um livro ("E Depois do Iraque", 2003, em parceria com o General Loureiro dos Santos) e é actualmente redactora principal do jornal.


MARCEL STEGER nasceu em 1973. É fotógrafo. Vive e trabalha em Berlim. www.marcel-steger.de


MARGARIDA SANTOS LOPES é redactora principal do Público onde foi, durante nove anos, editora da secção Internacional/Mundo. Ganhou o Prémio Norberto Lopes, da Casa da Imprensa em 1993 pela série de artigos “A Paz no Médio Oriente”. É autora de “Dicionário do Islão (Palavras, Figuras e Histórias)” e de “Arafat – A Pedra que os Palestinianos lançaram ao Mundo”, com prefácio de Miguel Sousa Tavares. O seu “NOVO Dicionário do Islão”, com prefácio de Jorge Sampaio, foi publicado em Setembro de 2010.


MARIA JOÃO BELCHIOR nasceu em Faro em 1977. No ano 2000 termina o curso de Comunicação Social na Universidade Católica de Lisboa a que se segue a pós-graduação China Moderna na Instituto de Ciências Sociais e Políticas. De 2002 a 2004 é bolseira para aprendizagem de Mandarim em Pequim. Desde 2006 trabalha como correspondente na China para Portugal e Macau. Colabora com a Visão, TSF, Expresso e RevistaMacau.


MARIA KOWALSKI nasceu em 1981. Licenciada em Arte e Comunicação pela ESAP, especializou-se em Fotografia e Design Gráfico. Actualmente trabalha como freelancer e docente na ESECS. Tem realizado diversas exposições, individuais e colectivas, nas áreas referidas. Desde 2007 que realiza projectos de intervenção social e humanitária nos PALOP.


MARIANA DE ARAÚJO BARBOSA nasceu em Coimbra em 1985. A mais velha de cinco irmãos, sempre gostou de escrever. O jornalismo é a expressão mais concreta dessa paixão de infância. Passou pela TSF, RCP, revista Actualidade-Economia Ibérica, e colaborou com as revistas Time Out Lisboa e Fórum Estudante. Fundadora do jornal i – onde trabalha –, colabora regularmente com a revista Sábado. Não gosta de autobiografias.


MARIANA PALAVRA nasceu há 32 anos junto ao mar, em Ovar. Cedo sonhou ser estrangeira. Migrou primeiro para Coimbra para estudar jornalismo. Depois de uma passagem tímida pela RTP, foi para Faro onde trabalhou na SIC e no Correio da Manhã. Em 2002, aterrou em Macau para ser jornalista na televisão local. Do Oriente para as Caraíbas em 2009. Um ano na rádio da ONU no Haiti (e um terramoto) depois, trocou (temporariamente) o jornalismo pela protecção das crianças na mesma missão de paz das Nações Unidas.


MARTA JORGE. Licenciada em Ciências da Comunicação, fez vários cursos de jornalismo e fotojornalismo (CENJOR). As viagens por África começaram em 96 como voluntária em Moçambique. No ano seguinte entra como jornalista na RTP. Em 98 faz a cobertura do conflito na Guiné-Bissau e volta em 2005 como delegada da RTP. Reside em Bissau, onde este ano foi co-autora da exposição de fotografia Ansa (“Asas”).


MIGUEL CARVALHO, jornalista, 40 anos, tem o Curso de Radiojornalismo no Centro de Formação de Jornalistas do Porto. Integrou os quadros do Diário de Notícias e do semanário O Independente. É, desde 1999, grande-repórter da revista Visão. Autor de três livros, recebeu, em 2008, o Prémio Literário Orlando Gonçalves (Jornalismo), da Câmara Municipal da Amadora e venceu o Grande Prémio Gazeta de Jornalismo 2009, do Clube dos Jornalistas.


NUNO FERREIRA DOS SANTOS. Fotojornalista desde 2003 no jornal Público, cobre diariamente acontecimentos de sociedade, política, cultura ou desporto. Entre as reportagens que fez para o Público contam-se um trabalho sobre tuberculose na Sibéria ou a cobertura das manifestações na Grécia, em Fevereiro de 2010. Em Julho de 2010 esteve no Iraque para uma série de reportagens. Tem 37 anos.


PAOLA ROLLETTA é uma jornalista italiana a viver há sete anos em Moçambique. Foi muitos anos correspondente em Itália de órgãos de comunicação social portugueses, como a RTP, Lusa e Expresso, acompanhando temas da diáspora africana em Itália e as relações Europa/África. Mudou-se para Moçambique para seguir um projecto sobre liberdade de imprensa, que se tornou o tema da sua tese de doutoramento. Actualmente é jornalista freelancer e dedica-se ao trabalho comunitário, ocupando-se especialmente de questões ligadas ao VIH/Sida e ao género.


PATRICK ARNOUX chegou a Marrocos, onde integrou a sociedade de produção audiovisual Digital Vidéo Productions como operador de câmara e editor. Com o director, Christophe Lemoine, lança o canal de televisão local, MarrakechTv. Depois de uma centena de reportagens turísticas e cerca de trinta filmes institucionais, decide virar-se para a área associativa como freelancer. Em Maio de 2010, realiza, na base de voluntariado, com Oussama Chariji, um documentário sobre a associação Al Kawtar, primeiro passo numa área que considera útil e interessante e que deseja prosseguir.


PAULA BORGES. Nascida em Portugal, encontrou-se com África por via da rádio, das notícias e da amizade, quase por acaso... Mas o continente e os seus povos deram outro sentido a uma profissão há muito escolhida. Tem 39 anos, é licenciada em Comunicação Social e mestranda em Relações Internacionais. Jornalista da RDP África desde 1996.


PAULO BUCHINHO. Lisboa. 1963. Ilustração desde 1982. + info em: www.paulobuchinho.com


PAULO MOURA é repórter do jornal Público e ensina Reportagem e Jornalismo Literário na ESCS de Lisboa. Foi correspondente nos Estados Unidos, editor da revista Pública e realizou reportagens no Afeganistão, Albânia, Angola, Argélia, Caxemira, Chechénia, Congo, Haiti, Iraque, Kosovo, Mauritânia, México, Rússia e Sudão. É autor da crónica semanal “Repórter à solta”, na revista Pública. Foram-lhe atribuídos mais de uma dezena de prémios de jornalismo, portugueses e internacionais, e é autor dos livros “Passaporte para o Céu”, “1147, O Tesouro de Lisboa”, “O Segredo da Cartuxa” e “O Fim das Miragens”.


PAULO NUNO VICENTE é jornalista da Antena 1. Enquanto repórter tem realizado trabalhos na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Ceuta e Melilla, Líbano, Bósnia e Herzegovina, Israel e Cisjordânia, Chade e República Centro Africana. Prémio Direitos Humanos e Integração (2009), na categoria de Rádio. Realizou os documentários “Construir o Paraíso Aqui” (ACEP, 2009) e “Triângulos Imperfeitos” (ACEP, 2010). É actualmente bolseiro de investigação no Programa de Doutoramento UT Austin/Portugal – Digital Media.


PAULO RICCA. Tenho 55 anos, sou fotógrafo do Público desde 1990. Editor na redacção do Porto desde 2001.


PEDRO MOITA. Repórter de imagem, 37 anos. Começou a trabalhar em televisão em 1995. Especializou-se em magazines de grande informação e documentário. Vive em Cabo Verde onde é director de fotografia e repórter de imagem da Agência Cabo-Verdiana de Imagens. Entre outros projectos, é responsável pela imagem do programa “Nha Terra Nha Cretcheu”, da RTP África, um programa de grande informação sobre Cabo Verde. Na área da fotografia, colabora com o jornal A Semana e faz trabalhos fotográficos também na área da publicidade e moda. “In Cabo Verde” é o nome da sua primeira exposição na cidade da Praia e reflecte o cruzamento dos seus dois mundos: fotografia e televisão.


PEDRO ROSA MENDES é jornalista e escritor, autor de diversos livros de reportagem e ficção. O seu último romance é “Peregrinação de Enmanuel Jhesus”.


RICARDO ALEXANDRE, jornalista há 20 anos, é Director Adjunto de Informação da RTP/RDP. Apresenta na Antena 1 o Programa da Manhã e o magazine semanal Visão Global. Enviado especial ao Afeganistão, Médio Oriente, Balcãs, Timor. Mestre em Sociedades e Políticas Europeias pelo ISCTE. Prémios do Clube português de Imprensa e Casa da Imprensa. Autor dos livros “Irão: o País Nuclear”, “Por Uma Vida Normal – Guerra e Paz

na Jugoslávia”, “Palestina, Viver na Intifada”. Publicou reportagens em jornais e revistas nacionais e estrangeiros.


RITA COLAÇO é repórter da Antena 1 desde 2003. Em 2006, uma reportagem na Coreia do Norte valeu-lhe uma menção honrosa no Prémio AMI – Jornalismo contra a Indiferença e vem actualizando um blogue sobre um dos países mais fechados do mundo. Em 2009, esteve como voluntária no orfanato de Bulenga (Uganda) e daí nasceu “U-ganda Projecto", que se mantém através de blogue. Com a reportagem “Os três mosqueteiros de Bulenga", 2010, recebeu menções honrosas no Prémio Direitos Humanos e Integração e, novamente, no Prémio AMI. Licenciada em Geografia e Planeamento Regional pela Universidade Nova de Lisboa, fez o Curso de Especialização em Jornalismo no Cenjor.


RITA VAZ DA SILVA é jornalista. Começa na rádio, durante a Licenciatura em Comunicação Social na Universidade do Minho. Opta depois pelo jornalismo online, passando pelo Publico.pt, A Semana Online (Cabo Verde) e Sapo.cv. Nos anos mais recentes, dedicou-se à cooperação para o desenvolvimento, participando no Projecto Saúde e Alegria, na Amazónia do Brasil. Actualmente, vive em Cabo Verde, onde trabalha com a FAO e com a Plataforma das ONG’s.


RODRIGO SAIAS, Faro, Out 1973. Licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Designer e ilustrador, com um percurso transversal pelas artes plásticas através do desenho como um fim em si. Premiado nacional e internacionalmente, com destaque para um Merith Award da Society of Publication Designers (NY, USA) em ilustração.


RUI RASQUINHO nasceu em Lisboa, em 1971. Frequentou o curso de Cinema de Animação do ACARTE (Fundação Calouste Gulbenkian) e o curso de Pintura da Universidade de Belas Artes do Porto. No final dos anos 80 realizou várias curtas-metragens em cinema de animação, incluindo o genérico oficial para o CINANIMA 89 – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho. Durante a década de 90 publicou banda desenhada e ilustração. Participou em exposições colectivas com obras de vídeo-instalação. Vive em Macau desde 1997 onde é designer gráfico e ilustrador, tendo publicado regularmente o seu trabalho na imprensa local. É actualmente ilustrador independente e desenvolve trabalho na área do vídeo e fotografia digitais.


SOFIA BRANCO é jornalista há dez anos, dando particular atenção aos temas direitos humanos, nomeadamente aos direitos das mulheres. Actualmente editora da agência Lusa e professora do mestrado Mulheres e Direitos Humanos, na Universidade Nova de Lisboa. É autora de uma investigação sobre mutilação genital feminina, premiada nomeadamente com o Natali Europe, galardão da Comissão Europeia e da Federação Internacional de Jornalistas e com a Medalha de Ouro da Assembleia da República, em 2005. Publicou o primeiro livro sobre o tema escrito em língua portuguesa: “Cicatrizes de Mulher” (edições jornal Público).


SOFIA LORENA, jornalista da secção Mundo do Público desde 2001, escreve particularmente sobre países árabes e muçulmanos. Esteve no Iraque em 2003 e em 2010. Estudou árabe no Iémen, viajou pela Síria, Líbano, Israel, Palestina, Turquia, Bahrein ou Kuwait. Também foi a Maputo, em Setembro de 2010, durante os protestos contra o aumento dos preços. Em 2009 acompanhou a greve de fome da activista sarauí Aminatu Haidar em Lanzarote. Tem 31 anos.


STEFANIA MASCETTI é uma jornalista italiana. Vive em Roma, onde há muitos anos trabalha como voluntária com a Comunidade de Sant' Egidio no apoio à integração de imigrantes. Tem visitado vários países africanos para acompanhar o projecto DREAM da Comunidade de Sant' Egidio, que se ocupa do tratamento da sida em África.


VALTER VINAGRE. Nascido em Avelãs de Caminho, no concelho de Anadia, Valter Vinagre estudou fotografia no Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual), em Lisboa. Iniciou o seu percurso em finais dos anos 80, realizando exposições individuais e participando em mostras e iniciativas de cariz colectivo. De início conotado com uma fotografia próxima do registo documental, o seu trabalho passou a interiorizar um exercício mais reflexivo sobre a imagem, criando discursos sobre os significados associados à paisagem, à viagem e ao lugar da cidade. Do seu percurso salientam-se exposições como “Bored in the USA” apresentada no Centro Cultural Emmerico Nunes em Sines, “Carta do Sentir” exibida no Museu da Imagem em Braga, ou “Sob a Pele, 1996/2007” Voyeur Project View em Lisboa, e participações em mostras colectivas como “Topografias da Vinha e do Vinho” (2003), na Cordoaria Nacional, em Lisboa, “Uma Extensão do Olhar”, CAV-Centro de Artes Visuais, Coimbra, “My own private pictures/Imagens Privadas” na Plataforma Revólver, Lisboa.


VICTOR ÂNGELO é colunista da Visão, onde escreve sobre política internacional e enquanto especialista em questões africanas. É, também, consultor estratégico de várias instituições internacionais. Fez uma longa carreira na ONU, tendo chegado ao nível de Secretário-geral Adjunto. Trabalhou nas áreas do desenvolvimento, da ajuda humanitária, da manutenção da paz e da segurança, bem como na resolução de conflitos.


VINCENZO SASSU nasceu em Itália, em 1982. Licenciado em Comunicação e Jornalismo na Universidade Sapienza de Roma, viveu entre a Sardenha, Roma, Paris, Dublin, Londres e Madrid. Repórter freelance, viajante apaixonado e incansável nómada, colabora com vários jornais e revistas. Gosta de escrita criativa, reportagem e fotografia para contar o mundo e dar voz a quem não a tem. Mantém um blogue intitulado “Ritratti di un Flaneur”.